domingo, 31 de julho de 2011

"Que ali estavas
E me acompanhavas
Mesmo se eu ignorava
Sempre estivestes e estarás
Mesmo em meio ao vazio do nada
Como também aqui estás
Neste instante, neste lugar
Permita o Pai que eu viva enfim
A paz duradoura
De todas as experiências
A mais realizadora
O êxtase sem fim
A cósmica consciência
Que é sentir em mim
A vossa divina presença
Ah! Ah! Ah! Ah!
É tão bom saber
Que habitas em meu ser
Como em todo ser
E sempre serás
Em todo lugar
Como nesta exata hora
Sei que aqui estás
Aqui, agora, Oh Jah."

(Tribo de Jah)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Reticências...

Estive organizando alguns materiais da Universidade e me deparei com uma atividade de uma determinada disciplina; assistir um filme que tem por nome: Em Nome de Deus. Trata-se da história de um amor proibido por critérios religiosos bastantes evidentes. Estavam em jogo um amor e um celibato. Estava em jogo, o nome de Deus. Por isso mesmo que Abelardo e Heloíse não podiam lutar em nome do amor. Eles viviam no século XII, final da Idade Média, os dogmas da Igreja Católica eram acima de tudo impostos no cotidiano, e nada nem ninguém, poderia se posicionar contradizendo o que a igreja impusera.
O que me chama atenção é que não basta está no século XXI para presenciar barreiras entre as pessoas, entre o amor. Essa história baseada em fatos reais prova isso. A igreja! Ninguém poderia contradizê-la. Mas, ao mesmo tempo ela se contradiz, ao prezar por seu maio principio - o amor - e ao mesmo tempo, interrompe um.
Lembro-me também de Shakespeare, quando sua obra romântica “Romeu e Julieta”, atingiu todas as faixas etárias possíveis, impressionando- as. Pois, mostrou efetivamente do que o amor é capaz. Proibido, neste caso, pela falta de permissão da família de ambos. Machado de Assis ainda tenta aproximar Conceição do verdadeiro amor na “Missa do Galo”, mas, havia um tamanho estorvo – na sua concepção – além de ser mais jovem que ela, Conceição era casada. Embora, infeliz. Embora, traída. Mas, era casada.
Entre outros escritores que denunciam ardentemente como o amor sofre, mesmo que as pessoas se amem. Pois, sempre irá existi “terceiros” que farão esse amor não prosseguir. Mas, aí é que está a diferença. Decidir continuar lutando independente de “terceiros”, sem medo do futuro, desde que o presente o faça o feliz. Não precisamos de ninguém para amar alguém. Romeu e Julieta provaram isso quando amaram-se independente de. Sabemos que o que “restou” foi a morte de ambos, mas, sabemos também que o maior reconhecido nessa história não foi a morte que os findaram. Mas, o amor que os fizeram.

Thayse