sábado, 18 de dezembro de 2010

Brilhe como estiver.

O fim de ano se aproxima. Com suas imensas luzes, quer seja piscando ou paradas.
Ilumimam as cidades, iluminam as arvores, iluminam as pessoas. Primeiro de dezembro. Todos já pensam nas trocas de presentes, nos chocolates, nas roupas novas, na fraternidade. No fim de ano os amigos tornam-se secretos, ocultos, doces, anjos. O que importa, é que de qualquer maneira, tornam-se amigos.
O fim de ano, é sempre mais bonito que qualquer outra época, as pessoas ficam mais bonitas. Não pela suas roupas novas, ou corte de cabelo inovador. Mas, porque não escondem sorrisos, não camuflam a alegria, não hesitam um abraço, afinal, é fim de ano.
O fim de ano consegue deixar bonita até a programação da TV. Os publicitários pensam mais, elaboram mais, faz brilhar mais, até mesmo as propagandas.
O fim de ano traz com ele as férias, o descanço, traz com ele o verão, o sol. Traz com ele o “papai Noel”, dando mais um motivo para que as crianças não parem de sonhar precocemente. Talvez, as pessoas que pararam de acreditar em “papai Noel” muito cedo, desistiram de acreditar e visualizar a beleza do fim de ano, desistiram de sorrir, desistiram dos abraços, desistiram até mesmo das roupas novas.
O fim de ano se aproxima. Com suas imensas luzes, quer seja piscando ou paradas. A verdadeira importância, é que elas não deixam de iluminar.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dois pesos, duas medidas.

De acordo com o conceito geral, educação significa ato ou efeito de educar. No entanto para educar um indivíduo tem que existir imposições e limites; polidez, generosidade, que moldará o seu caráter. É essa educação que recebemos da família. Mas não recebemos educação somente da família, pois, cada país carrega consigo uma cultura, um modo, uma educação.
Todavia se formos olhar por esse ângulo, o Brasil não conta uma linda história de educação, como a história da independência e das grandes conquistas.
Os portugueses ao chegar no Brasil, iniciou um vultuoso processo de exploração indígena, aguçando nesses o prazer de enriquecer. Com a chegada dos jesuítas, pensávamos que fosse mudar algo, mas, ao invés da educação, implantaram a mudança de religião, de cultura, tirando do índio sua iniciativa de opinar.
Dom João VI, tratou no Brasil, como uma colônia qualquer, usufruiu de sua riqueza, deixando população na condição de conformidade, e deixando totalmente contraditório o verdadeiro sentido da educação. E mesmo com a independência, com o voto, Getúlio Vargas cala a população com uma ditadura e uma desastrosa repressão.
Por isso, não temos a educação adequada, desde os primórdios que somos educados na base do dinheiro e da preguiça, desde muito cedo, potências têm facilidade de nos persuadir.
Hoje, as coisas não são diferentes, a população vive dentro de uma acomodação irracional. Deixa a educação em segundo plano, enquanto abusam de programas sociais que o governo Federal oferece, que na teoria só beneficiam, mais na prática acostumam os beneficiados a não estudar, a não trabalhar. O Brasil vive o ápice do absurdo, onde gasta-se mais com um detento (cerca de R$ 6,00 reis por dia), de que com um aluno (cerca de R$ 1,00 real por dia), ou seja, o que podemos esperar de um país que presa por criminalidade no lugar da educação? Portanto, é quase impossível contar uma história diferente sobre educação aos nossos próximos descendentes. Pois numa época em que especialistas de ensino se preocupam em como adaptar a educação às novas tecnologias, que avançam cada vez mais rápido, o Brasil ainda tem pelo menos 16 milhões de analfabetos, o que representa 13,6% das pessoas com 15 anos ou mais. Enquanto o país não investir de verdade em educação, continuaremos a ver os mesmos políticos, os mesmos juízes, e as mesmas mazelas de sempre.
Essa é a raiz da questão. Educação! Enquanto não houver investimento pesado nessa área, continuaremos a somente lamentar os escândalos, violência e corrupção.

sábado, 4 de setembro de 2010

still believe.

Está muito próximo. Faltam praticamente dois meses para desempenharmos nosso papel de cidadão. Quando criança, sempre ansiava por esse dia, mesmo que os 16 anos não estivessem completos, entretanto, entendia perfeitamente o sentido da democracia. A maioria vence!
Certo dia, conversava com minha prima de 11 anos, quando uma colega dela chegou. Época de campanha, todos inalam política, voto, urna. E com a gente não foi diferente. Conversávamos exatamente sobre isso. Perguntei a menina se assim como eu, ela tinha preferência política. Ela olhou-me, um pouco assustada com a pergunta. Inerte, é dessa forma que eu a descrevo. Observou a sua volta antes de responder minha pergunta. E sussurrou:
- Lá em casa ninguém pode falar de política. Pois minha mãe trabalha pela prefeitura e pode ser perseguida.
A inércia instantaneamente também me atingiu. Depois de algum tempo parada ali, com a mente atropelada de indagações, consegui perguntar:
- Mas, você sabe o que é perseguição?
Ela sorriu antes de responder.
- Sim, claro que sei, fácil demais – e continuou – é quando não podemos escolher. Minha mãe vai ter que votar em um determinado candidato, não porque ela quer, mas, se não votar ela pode perder o emprego. Entendeu?
- Claro que entendi, perfeitamente.
As palavras ainda saiam com dificuldade da minha boca. Como pode? Uma criança? E julguei aquela situação lamentável.
Comecei a refleti. Como aquilo poderia acontece? E o pior, quantas pessoas viviam naquela situação? O Brasil viveu um grande momento em sua historia, chamado: Ditadura Militar, uma máquina da repressão e da tortura. Entretanto, essas agressões não ficaram restritas corporalmente. Pessoas foram torturadas, quando foi tirados delas o direito de escolha.
Portanto, em janeiro de 1984, iniciou-se a campanha pelas Diretas Já, um dos maiores movimentos cívicos realizados no Brasil. Uma campanha que tinha como objetivo reivindicar a escolha do chefe de Estado, que até ai era efetuada pelo Congresso Nacional, ou seja, o senado. E a população passou a escolher. A democracia passou a ser utilizada, o direito de voto, de escolha, de expressão, passou a ser prioridade.
No entanto, não é isso que presenciamos hoje. A nossa política está se refletindo não em uma democracia, mas em uma ditadura, em uma verdadeira perseguição.
A frase “Que vença o melhor”, não é mais usada. Foi substituída por “Quem tiver mais dinheiro vença”. A justiça fechando os olhos pra coisas ilícitas. Justiça essa, também subornada. Políticos biônicos e usurpadores de poder assumindo, sem sequer ter ganhado uma eleição.
É exatamente, essa política que assistimos hoje. E não podemos deixar isso acontecer. Vamos escolher a pessoa certa pra votar, vamos levantar uma bandeira que diga “Não à perseguição”, temos direito de escolhas, conquistados por nós mesmos. Então, não vamos permitir que isso pereça.
Pois, é indiscutivelmente dilacerador ter que ver uma criança, que será o futuro do nosso país, entender o sentido da perseguição e desconhecer o significado da democracia.

domingo, 29 de agosto de 2010

Por que?

Era quarta-feira. Eu estava saindo de uma adorável aula de gramática. A professora tinha nos ensinado o uso de porque, por que, porquê e por quê.
Minha cabeça doía, quando parei no ponto de ônibus e uma criança se aproximou.
- Pode “me dá” uma moedinha?
- Não - respondi em seguida.
-Por que você não pode? Insistiu a criança.
-Não te dou, porque não quero.
Rebati impaciente com a insistência da criança, que continuara a me olhar.
Olhos mortos, um aspecto enfraquecido. Parecia-me que queria dizer algo. Entretanto, continuou calada. Até pensei que ela fosse embora, mas, continuou:
- Queria entender porque nasci. Ninguém sabe como cheguei aqui, nem o porquê. Faltei a aula hoje porque precisava pedi dinheiro para alimentar minha família, pois, minha mãe “ta” desempregada por que está muito doente. Meu pai, bom, ele sumiu e eu nem quero saber o porquê. Minha irmã sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas, não entendo, porque ela sempre volta com ele. É assim. Os “porquês” sempre atrapalham minha vida, e nunca saberei o porquê.
Naquele mesmo instante, lembrei-me da aula de gramática, lembrei-me como foi trabalhoso aprender semanticamente cada “porque”. Como era fadigoso ter que escutar a voz daquela professora. Entretanto, eu aprendi como usar.
Olhei para aquela criança, percebi que ela também sabia usar. Até porque, como ela mesmo disse, fazia parte da vida dela. Logo, o problema ainda, eram os ‘porques’ sem respostas.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A injustiça dói, somos madeira de lei que cupim não rói!

Hoje, dia 05 de Agosto de 2010, alguns estabelecimentos “param pra comemorar” o aniversário da fundação da Paraíba. Pergunto-me: o que têm de tão bom pra comemorar? O que tem de tão feliz e de tão importante? Justamente hoje, que um dos maiores políticos da história da Paraíba, teve sua candidatura impugnada, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Surpreendo-me com posturas de alguns ministros, posturas lastimáveis, repugnantes. Pessoas que devem dá um exemplo de cidadania ao país, entretanto, fazem parte de uma contradição, sendo abertamente comprados, por quantias qualquer, de adversários que só sabem ganhar na falcatrua, adversários esses que entendem totalmente errado o sentido de democracia. Adversários desesperados, pois é precisamente esse o adjetivo que se adapta ao atual governador da Paraíba, que assumi esse cargo através de um tapetão, porque nas urnas, sempre é sobrepujado. É justamente esse adjetivo que se encaixa ao atual prefeito de Campina Grande, que está com um processo de cassação “nas costas”, por desvio de dinheiro da saúde, para conta de campanha, e que ao contrário de Cássio, ninguém se pronuncia para tirá-lo do poder. É exatamente esse adjetivo que se encaixa a todos que tem medo das urnas.
Atualmente, presenciamos uma Paraíba restrita à assaltos, uma Paraíba com um índice de mortalidade indiscutivelmente alto, uma Paraíba com esconderijos do tráfico, uma Paraíba sem segurança, uma Paraíba sem educação, uma Paraíba que os presídios não têm estrutura suficiente para prender aqueles que mereciam está presos, e por enquanto eles ficam franqueado de qualquer tipo de algemas, alastrando medo em toda população, mas, também qual exemplo que esses vão ter? Ou melhor, de quem eles vão ter exemplo? Se o próprio governante é um furtador da democracia, se o próprio liquida uma lei promulgada na “Era Vargas” que dizia claramente “VOTO LIVRE”. Está se repetindo na Paraíba uma cena dilaceradora, o “voto de cabresto”.
É essa a Paraíba que você comemora? Pois ao contrário dos estabelecimentos parados para comemorarem, eu me coloco na posição de LUTO, por uma Paraíba comprada e restrita a uma ditadura ofuscada.
E que fique bem claro, "Queiram ou não queiram os juízes, o nosso bloco é de fato campeão!"

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Educação e medo: grandes diferenças.

Acato com muito facilidade a "Lei da Palmadinha", que está para entrar em rigor ainda esse ano, pois, sempre fui a favor de uma boa educação familiar. Entretanto, a palavra educação na minha concepção é totalmente contraditória, em relação a medidas que muitos pais usam para “educar” seus filhos e manter autoridade sobre os mesmos.
Nos tempos medievais havia uma pratica chamada infanticídio, onde os pais matavam seus filhos no momento em que eles nasciam, por vários motivos, inclusive o prestígio do mesmo, que por um momento poderia ser atrapalhado, quando um filho crescera. Porém, hoje, estamos no século XXI, à prática usada é bem menos cruel, mas, ainda existem castigos corporais lastimáveis, que dilaceram também o psicológico da criança, e no lugar da educação, ela terá medo.
Existe apenas uma única explicação para que isso acontecesse, a escassez do diálogo.
As pessoas ainda confundem muito gritar com dialogar. O diálogo é sinônimo de uma boa educação, pois o que realmente impõe limite é uma voz ativa, mostrar à criança que ela não precisa ter medo, e que só quer ajudá-la, educando-a, impondo limites, sem ter que alimentar a violência.
O diálogo é sim, o suficiente para uma boa educação.

domingo, 4 de julho de 2010

Aí, como certeza, a felicidade!

Oi!
Meu nome é felicidade... Faço parte da vida daqueles que vivem cercado por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz!
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro, e hoje é uma dádiva, por isso é chamado de presente!
Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do amor, que acreditam que uma história bonita não há ponto final.
Eu sou casada, sabia? Sou casada com o tempo!
Ah... meu marido é lindo! Ele é responsável pela solução de todos os problemas: ele reconstrói corações, ele cura feridas, ele vence a tristeza...
Juntos, eu e o tempo, tivemos 3 filhos!
A amizade, a sabedoria e o amor.
A amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera e alegre. A amizade brilha como o sol, a amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio, é a sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao pai... A Sabedoria e o Tempo andam juntos.
O caçula, é o amor. Ah! esse me dá um trabalho! É teimoso, ás vezes só quer morar em um lugar...
Eu vivo dizendo: "Amor, você foi feito parar morar em 2 lugares, não apenas em um."
O amor é complexo, mais é lindo... muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos, eu chamo logo o pai dele, e o tempo vai tapando todas as feridas que o amor abriu!
Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: 'Tudo no final da certo, se ainda não deu certo, é porque não chegou o final.'
Por isso acredito na minha familia... Acredito no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e principalmente, no Amor!
Aí, como certeza um dia eu, a felicidade!

sexta-feira, 2 de julho de 2010


O país foi escolhido, os países selecionados, os jogadores convocados e a torcida preparada... Independente de qualquer coisa, o nome "torcida" é honrado, mesmo quando não concorda com os jogadores escolhidos, com aqueles que foram expulsos, com aqueles que "levaram cartão", apenas, se torce pelo seu time.
E não foi diferente com os brasileiros. Selecionou, convocou, torceu, vibrou, gritou, o Brasil parou, os jogadores correram, suaram, jogaram, e depois, ambos, torcedores e jogadores, choraram.
Não por um sonho de ser hexa campeão ter acabado, mas, por ter sido adiado por mais quatro anos. Dessa vez, não deu.
A garra, a força de vontade, não faltou. Entretanto, não foi suficiente.
Acabou pra os brasileiros mais uma copa. Agora, muitas lágrimas vão substituir sorrisos de alegria, de otimismo. Os gritos ficarão inalados e presos nas gargantas, a fim de serem exalados e soltos, só daqui a quatro anos, quando o sonho do hexa recomeçar. É isso. A vida continua, os brasileiros continuam. Só existe uma taça, um vencedor, esse ano, não fomos nós.
Tchau, tchau, Brasil. Até 2014.
A África do Sul passou. E que chegue Brasil!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Je pense, donc je suis!

"Sabemos que os poderosos têm medo do pensamento, pois o poder é mais forte se ninguém pensar, se todo mundo aceitar as coisas como elas são, ou melhor, como nos dizem e nos fazem acreditar como elas são. Para os poderosos de Atenas, Sócrates tornara-se um perigo, pois fazia a juventude pensar. Por isso, eles o acusaram de desrespeitar os deuses, corromper os jovens e violar as leis. Levado perante a assembléia, Sócrates não se defendeu e foi condenado a tomar um veneno - a cicuta - e obrigado a suicidar-se.
Por que Sócrates não se defendeu?
'Porque' dizia ele, 'se eu me defender, estarei aceitando as acusações, e eu não as aceito. Se eu me defender , o que os juízes vão exigir de mim? Que eu pare de filosofar. Mas eu prefiro a morte a ter que renunciar à filosofia."

Cláudio Vicentino - História Geral.

domingo, 20 de junho de 2010

Dependência ou morte.


Sempre achei certo o prazer da independência, a vontade de ser livre de não ter algo lhe prendendo, sempre defendi a idéia que os países não poderiam viver eternamente sendo colônias de suas metrópoles.
Mas, se essa dependência for benéfica? É, eu acredito que só existe uma possibilidade de uma “dependência” fazer bem ao ser humano. Quando dependemos exclusivamente de Deus.
Pois, quando dependemos d’Ele, passamos a precisar d’Ele, e debaixo das suas asas nada pode nos atingir.
A dependência para com Deus tira o sentindo de preso, de algemados, pois, dependentes de Deus somos livres. Mas que paradoxo!
Se não dependemos d’Ele, somos presos ao pecado, escravizado pelo mesmo, servimos de colônia para aquele que só veio matar, roubar e destruir.
A verdade do Senhor transforma o nosso ser, dá um novo rumo ao nosso viver, traz paz, alegria, faz de nós sua justiça.
Depender, precisar d’Ele faz sua presença nosso abrigo.
Livre sou, pois, dependente teu, eu sou. Ou dependo, ou morro!


domingo, 6 de junho de 2010


O sol entrava pela janela, como um beijar de um rosto ainda adormecido, lentamente acorda com a investida dos raios que chocam com a escuridão.
Com os olhos já abertos olhou para um sol que ainda não brilhava pelo menos para ela. Naquele dia tudo continuava igual um quarto trancado num antes que não consegue ver o agora, as lágrimas marcam o dia normal inundado de perguntas sem resposta. Ela perguntava o porquê de toda aquela dor e o sol lá fora começara a brilhar talvez de uma forma como nunca havia feito desde aquele fatídico dia. Sentiu uma esperança a invadir aquele corpo mutilado e a acordar aquela esperança enfraquecida, lentamente caminhou em direcção a um espelho escondido no quarto virado ao contrário dentro de um armário. A coragem ia enfraquecendo a cada passo dado. Ao abrir a porta do armário o sol brilhou ainda mais... Ela sentiu que brilhou só para ela.
Olhou-se durante breves segundos, o silêncio superiorizou-se ao brilhar de um sol. As lágrimas começaram a escorrer mas desta vez de olhos abertos aos poucos e poucos poisou o espelho sem o virar ao contrário vestiu-se e saiu do quarto... sem o rasto de medo, sem a dor da ausência da esperança. Beijou os pais e o irmão e partiu em busca de uma vida que estava a perder. Naquela sala fechada sem janelas o sol também brilhou e iluminou as vidas que com ela se estavam a apagar.
Não poderia deixar que as circunstâncias ofuscasse o brilho do sol, tirando o que o ser humano pode fazer de mais bonito: sonhar!
Fizeste o sol brilhar pra mim, reconheço que Tu és o Deus da criação.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Eu?


Certamente numa primeira impressão você me achará orgulhosa, metida, pedante ou algo do gênero, tenho uma dificuldade séria de não fazer questão de ser simpática. Isso é fato. Mas, vá por mim, sou bastante "gente boa" e legal. Logo, reconheço meus inúmeros defeitos impaciente, explosiva, intolerante, demasiadamente incisiva nas palavras e opiniões (defeito?), tenho a péssima mania de ser exageradamente chata, algumas vezes, claro, bastante exigente, tenho uma mania de me irritar fácil com pessoas inábeis e com uma certa dificuldade de pensar.
Assim sendo, subscrevo também minhas qualidades, esforçada, simpática (quando quero), mas, nas maiorias das vezes, sou, planejada, bastante sonhadora, idealista, amiga verdadeira, certa da Verdade, boa ouvinte de lamúrias alheias, naturalmente abençoada, sempre disposta a aprender, amante dos livros e da boa escrita, incentivadora dos que almejam um futuro brilhante, coração compassivo e até consigo achar graça no ignorado, ás vezes, claro. O indigesto: goiaba, graviola, forró (todos os tipos), o rebolation, matemática e tudo quanto for falso, pregado como verdade. O desejado: chocolates, história e geografia, literatura, a Bíblia, macarrão com salsicha e ketchup, a graça e o amor de Abba e gente inteligente.
Na verdade, alguns me vêem de um jeito, outros, de outro. Uns me querem de um jeito, outros de outro. Acho impressionante como o ser humano é capaz de não se conformar e não aceitar o modo das pessoas. Ah, esqueci até de dizer acima, tenho um problema sério, com pessoas que gostam de interferir em minhas opiniões e pelo contrário, querem modificá-las, é nesse momento que eu tenho um súbito ódio momentâneo e acabo por exalá-lo.
Dispenso esforços para ser desse ou daquele jeito. Eu apenas existo. Do meu jeito.

segunda-feira, 24 de maio de 2010


Ás vezes fico me perguntando como seria minha vida sem Deus. Sem a presença sublime d'Ele em minha vida, sem o Seu cuidado, sem Seu amor, sem Sua proteção, sem Seus conselhos. Sem Sua vida, em mim! Num consigo imaginar minha vida, sem ser totalmente d'Ele, sem ser dependente d'Ele, exclusivamente para Ele.
Já procurei várias vezes, em vários lugares, como poderia preencher um vazio, que antes dilacerava meus sentimentos, meu coração, minha vida. Tentava achar uma saída, algo, ou alguém, que me suprisse completamente, em todos os aspectos. Não foi frustrada essa minha procura, essa minha ânsia de encontrar algo, ou melhor, essa minha ânsia de encontrar motivação para viver. "Encontrei-te, meu Pai, te achei, meu Paizinho." E através de você, encontrei também TUDO que precisava, todo suprimento, toda felicidade, toda motivação para viver. Em você, eu posso depositar todo meu amor, porque eu sei que será recíproco. E que reciprocidade, heim? Não existe amor maior que o Teu, me provaste isso, desde a entrega naquela cruz, que sinceramente, não existe, nem nunca irá existir sacrifício maior. E não há nada que me faça pensar ao contrário disso, inclusive hoje vivo, só por esse ato. Até por que, que me lava do pecado? O que me traz restauração? O que me faz alvo, como a neve? O que me faz amiga de Deus? O que me faz ser livre? NADA, além do sangue! Isso mesmo, aquele sangue, derramado na cruz, por mim e por você, pra pagar nossos pecados, e nos tornarmos justiça de Deus. Por isso, que hoje devo minha vida a Ele, por isso, hoje devo minha adoração, minha exaltação, minha gratidão, exclusivamente a Ele.
Muito obrigada, meu Pai. Eu te amo mais que tudo nesse mundo! O levantar das minhas mãos, é pra dizer: Que te pertenço, ó Deus!
Afinal, se não for pra te adorar, para que nasci? E se não for pra te servir, por que estou aqui?

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Ás vezes me pergunto por que as coisas hoje são menos duradouras, porque passam tão rápido e muitas das vezes sem significado algum, me pergunto porque as coisas se tornaram menos valorizadas, uso esse termo pra não ser tão rude e não generalizar, mas a palavra certa mesmo a ser usada seria desvalorizadas, coisas desvalorizadas, sentimentos desvalorizados.
Certo dia, ouvi uma amiga dizendo "O amor hoje, se tornou algo egoísta." Fiquei pensando nisso. Como pode? Logo o amor? Logo o sentimento que tudo crer, tudo espera, tudo suporta? E o culpamos. A frase certa seria "As pessoas fizeram do amor, algo tão egoísta." Os grandes culpados de todas essas revoltas, são as pessoas.
Por que será? Por que será que os relacionamentos duram tão pouco? Por que será que não são como os de antes? Antes as pessoas tinham o amor, como algo essencial, em suas vidas, antes as pessoas realizavam seus enlaces matrimoniais e na hora do 'sim', falavam, sem nenhuma hipocrisia, com a maior valorização com pensamentos otimista, de um futuro brilhante, com a pessoa amada.
Hoje, ah, hoje não se sabe mais o que é isso, receiam o ‘sim’, e na hora da primeira desavença, esquece que prometeram diante de Deus e dos homens ‘Na alegria e na tristeza, até que a morte os separe.
Na medida em que o tempo se abrevia, que as horas passam cada vez mais rápidas, as pessoas vão se abreviando, e diminuindo um sentimento tão bonito.
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros, esquecendo de apontar suas qualidades.
Um dia desses, perguntaram a Charlie Brown, o que era amor pra ele, e ele descreveu originalmente completo, valorizando, cada minuto e a essência que o amor tem para oferecer.

-Então Charlie Brown, o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
...acho que isso é amor.

domingo, 16 de maio de 2010

Only seventeen.


Quarta-feira passada (12/05), eu tive mais uma oportunidade de comemorar mais um ano de vida, tive mais uma oportunidade de agradecer a Deus por mais 365 dias que Ele me concedeu, tive mais uma oportunidade de ver muitas pessoas igualitariamente me desejando felicidade, amor, paz, saúde, sucesso, prosperidade, paz, enfim.
Foi uma quarta-feira surpreendente, diferente, perfeita. Quarta-feira eu pude perceber realmente o cuidado de Deus sob mim, pude perceber, seu zelo e acima de tudo, seu amor. Eu pude perceber que Ele é um Deus que supera a expectativas.
Lembro-me de ter subido para o ônibus acho que umas seis horas da noite, (18h00min PM), feliz... Claro, várias pessoas tinham me mostrado afeto, carinho, amor, com abraços, sorrisos, não existe melhor presente. Mas, minha felicidade não estava completa, a expectativa que eu colocara pra esse dia, tinha sido inicialmente frustrada. Pensei comigo mesma, se fosse só aquilo que Deus tinha preparado pra mim, naquele dia, então tava perfeito. E descansei.
Mas, sempre acreditei num Deus que surpreende, sempre acreditei num Deus que não deixa nossas expectativas serem frustradas, pelo contrário, ele a supera. E foi assim.
Onze da noite (23h00min PM), pronta pra dormir, não antes de agradecê-Lo por mais um ano, por mais um dia. E foi quando o pensamento contrário que eu tinha em mente em relação aquele dia se desfez, se frustrou.
Foram exatamente as pessoas que nunca desistiram de mim, foram exatamente as pessoas que sempre acreditaram em mim, que me apoiaram... Foram elas que chegaram em minha casa, cantando aquela musiquinha tão conhecida, em todas as línguas, elas que me fizeram mais uma vez despertar, foram elas que mostraram ao contrário daquilo que tava pensando.
Nunca, nunca vou esquecer o rosto de cada um, naquela noite, nunca foi esquecer o sorriso, a alegria estampada, ao sentir o coração de cada um, me amando. Verdadeiramente, inexplicável.
Mais uma vez, foi através da vida deles que eu pude novamente, ver a mão de Deus, que eu pude ver o amor de Deus por mim, um amor que superou as minhas expectativas. É assim que Deus faz. Ele surpreende, não me canso de falar isso.
Isso nunca vai sair da minha mente, nunca vai sair do meu coração. Obrigada, a todos que fez de mais um dia, meu, somente, meu dia.
Ao lembrar, lembro com terno das doces, suaves e últimas palavras que escutei, na quarta-feira: "Pensou que a gente ia esquecer? É claro que não, nós te amamos, Thayse."

=***

sábado, 15 de maio de 2010

Olhar x Explicação.


Procuramos entender as pessoas enxendo-as de perguntas, esperando diversas respostas, procuramos compreender, tentando descobrir o que vemos por fora, no designer do rosto, quando o maxilar torce e forma um sorriso. Sim, claro que isso também é uma das formas de identificarmos qual situação aquela pessoa se encontra, mas, se coligarmos todas essas maneiras com o olhar... É, o olhar!
Você já parou pra pensar, que se pode descobrir cada circunstância, de cada pessoa quando priorizamos nossas atenções pra os olhares, ou, o olhar.
Antes de pronunciar algo, antes de perguntar algo, preste atenção como a pessoa olha, o seu piscar, seu olhar vergonhoso ou ousado, sutil, alegre, o olhar entrega, o olhar brilha, o olhar ofusca, o olhar fala tanto quanto textos e citações, tenho pra mim, que fala até mais. Não se preocupe, o olhar também satisfaz suas dúvidas e curiosidades, basta só você olhar, entender, mas que isso, compreender.
E como diria a ilustre Cecília Meireles "Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação."

Tenha um bom dia.
Fiquem na paz de Abba.

=)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

E que seja, amor.


"E ela andava pensando, perdendo o sono, vivendo um pouco diferente da rotina, da 'vida diária acostumada'.
Ela imaginava e questionava consigo mesmo, tentava qualificar essa anssiedade, se é que se poderia chamar assim, tentava renomear o frio na barriga e o disparo de pulssação no coração; mas talvez, não tenha adiantado muito.
Depois de muitos e muitos pensamentos e alguns auto-questionamentos, ela chegou a uma simples conclusão... Você lembra de um sentimento, cujo apelido é amor? Pronto! Pra quê tantos 'rodeios' se aquela ansiedade tinha nome? E que nome heim? AMOR! Muitas pessoas tem medo, porque o julgam complicado, mas talvez as pessoas o deixam assim.
Pois é, meu caro, não se engane quando esses sitomas aparecerem.. ah, e também não procure um médico, ele com certeza não vai saber o diagnóstico, e a escassez de sono vai continuar."

quinta-feira, 13 de maio de 2010

ABBA!!

Se pudéssemos ver como os planos de Deus para nós são maravilhosos,
nunca buscaríamos os prazeres do mundo.
O melhor de Deus sempre supera os prazeres temporários do momento.



Deixo esse, como primeira postagem.